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09/04/2004 - Tarifa de ônibus na Capital passa para R$ 1,90


Os moradores de Curitiba e região vão pagar passagens de ônibus mais caras a partir de hoje. Depois de um longo impasse entre a administração municipal e o governo do estado, a tarifa passa para R$ 1,90. O novo valor representa um aumento de 15,15% sobre as passagens das linhas metropolitanas, que custavam R$ 1,65. No caso dos ônibus que saíam de Curitiba, com tarifa a R$ 1,70, o aumento é de 11,76%. A capital já tinha enfrentado um aumento da tarifa em 1.º de março.

Apesar de o reajuste entrar em vigor apenas hoje, ontem os usuários não puderam mais comprar vales-transporte a preço antigo. Em função da transferência do feriado de aniversário de Curitiba (29 de março), ontem as repartições públicas não abriram. Dezenas de pessoas chegaram a formar uma fila para comprar vales-transporte a R$ 1,70, mas encontraram fechadas as portas da Urbs, empresa que administra o transporte coletivo na cidade.

Um grupo com cerca de 30 usuários foi até o Procon registrar reclamações. O departamento jurídico do Procon estuda duas medidas possíveis para contestar o reajuste. Segundo o coordenador da entidade, Algaci Tulio, uma das possibilidades é instaurar uma investigação premilinar – um processo administrativo em que a Urbs seria convocada a prestar esclarecimentos. Outra possibilidade seria ir à Justiça, pedindo a suspensão do aumento.

"Queremos abordar todo o processo, desde a autorização do primeiro aumento, a revogação do reajuste pelo vice-prefeito, até este novo aumento", afirma Tulio. Segundo o coordenador do Procon, é necessário impor à Urbs um prazo de antecedência para divulgar tarifas reajustadas.

Revolta

O serralheiro Pedro Baum pretendia comprar 150 vales para uso da família, o que daria uma economia de R$ 30, se ele os adquirisse com o preço antigo. Baum tem duas filhas que vão de ônibus para a escola. "Todo mundo está trabalhando hoje (ontem). Não entendo porque só a prefeitura parou", reclama. Normalmente, a família consome 120 passagens de ônibus por mês. "Os créditos nos cartões estão acabando. Eu ia ter que comprar na semana que vem", afirma.

Para evitar filas, Zeli Andrade chegou à Urbs às 8h30. Ficou decepcionada ao ver o cartaz indicando o fechamento da empresa. Ela queria comprar 100 vales para as duas filhas universitárias. "Para quem paga faculdade, R$ 20 fazem muita diferença", diz. Zeli é síndica de um condomínio e, por coincidência, havia adquirido as passagens para os funcionários na quarta-feira. "Com sorte evitei um prejuízo de R$ 60", calcula.

A empresária Beatriz Padovani, sócia em um cursinho pré-vestibular, pretendia comprar 200 vales para os quatro funcionários. "Compramos sempre no dia 15 e decidi vir hoje porque fiquei sabendo do aumento", conta. Beatriz e outras pessoas que encontraram as portas da Urbs fechadas disseram que iriam até o Procon fazer uma reclamação. "Falei com gente que ligou para a prefeitura e teve a informação de que a Urbs ia funcionar. Queremos tirar isso a limpo."

Fonte: Gazeta do Povo
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