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01/04/2004 - Pescadores resgatados


Itajaí ­ No rosto, as marcas de quem passou mais de 33 horas à deriva no mar, agarrado em uma pequena bóia. A pele quebradiça, efeito da combinação de vento, sal e sol, e no pescoço queimaduras do atrito com o colete salva-vidas. Assim chegaram em Itajaí os dois pescadores do Valio 2 que naufragaram na madrugada de domingo, quando foram atingidos pelo ciclone Catarina, Amilton Antônio da Rosa e Ricardo da Silva. 'Cheguei a pensar em desistir e morrer. Só via mar e céu. As ondas tinham mais de 10 metros de altura e muito vento', contou Amilton Antônio da Rosa, 36 anos, que foi resgatado na segunda-feira distante 28 quilômetros da praia Campo Bom, em Araranguá.
Ele contou que na hora que o barco afundou estava na porta do convés. 'Estava na porta do corredor, quando duas ondas atingiram o barco, então puxei o colete e me joguei na água antes que o barcos fosse ao fundo.' O pescador lembra que foi tudo muito rápido. 'Eu pediu uma luz para me salvar e de repente apareceu uma bóia e fiquei grudado nela'. Amilton contou que teve momentos que imaginou que não iria mais voltar, mas não se deu por vencido e teve forças para continuar nadando. 'O momento de maior desespero foi quando a aeronave passou duas vezes e não me viu. Então comecei a nadar mais para perto da terra para que eles me vissem.'
Abraçado a mulher Sônia e os filhos, Amilton disse querer descansar em casa alguns dias, mas que não vai deixar a vida do mar. 'Essa é a vida dele. São mais de 20 anos no mar. Se ele ficar em casa vai é ficar doente', comentou Sônia Jackson Rosa. No cais da Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, onde atracou o Navio-patrulha Benevente, ela era só angústia. 'Não vejo a hora de poder abraçar ele. Só acredito que ele está vivo, quando abraçar ele', disse Sônia. A cunhada do pescador, Silene Rosa também estava no cais. 'Eu vim abraçar ele pelo irmão dele que está embarcado na região de Santos.'
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