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06/06/2004 - Acidentes com moto somam 600 este ano


frota de motocicletas na cidade de Curitiba é de 64.518 unidades. Desde o início do ano, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) da capital já registrou 600 acidentes envolvendo motos. Desses, muitos resultaram em lesões físicas graves e sete em óbito.

Os números são considerados altos e preocupantes, principalmente porque, na maioria dos casos, os motociclistas envolvidos nos acidentes utilizam o veículo para fins profissionais. São os chamados motoboys, que totalizam cerca de 15 mil trabalhadores dentro de Curitiba e municípios da Região Metropolitana.

Segundo o diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana (Sintramotos), Tito Mori, os acidentes que mais vitimam os motoboys são as quedas. Elas acontecem principalmente em dias de chuva, quando o asfalto fica liso. "O motoboy não conta com a proteção da carroceria de um carro. Ele acaba sendo o pára-choque da moto, e geralmente se machuca com gravidade", afirma. "Na maioria das vezes, os acidentes são ocasionados por pressão dos motoristas, que fecham os motoboys ou não permitem que eles passem. Porém, a experiência do profissional com a moto também conta bastante."

O coronel do BPTran, Altair Mariot, revela que as colisões entre carros e motos também são bastante comuns. Nesses casos, os condutores das motocicletas acabam sendo os maiores prejudicados. "Acho que os acidentes acontecem por um desrespeito mútuo entre motoristas e motociclistas. Os primeiros acham que as motocicletas atrapalham o trânsito e os segundos, principalmente os motoboys, geralmente andam bastante apressados e sem respeitar algumas regras de trânsito", comenta.

O Código de Trânsito Brasileiro permite que os motoqueiros transitem pelos corredores dos carros. Porém, Altair não considera a prática muito adequada à segurança. "O mais indicado é que as motos ocupem o espaço de um carro", diz. "O número de acidentes graves também pode ser reduzido se os motociclistas usarem sempre o capacete de forma adequada e rodarem sempre com o farol aceso, como manda a lei de trânsito." Andar com farol apagado, prática bastante comum entre os motociclistas, pode resultar em perda imediata do direito de dirigir.

Motoboys

Nas ruas de Curitiba, é difícil encontrar um motoboy que nunca tenha se envolvido em acidente. É o caso de Paulo Sérgio Nascimento Carvalho, de 26 anos. Ele está na atividade há dois anos e, há alguns meses, sofreu uma queda provocada por um pedestre distraído. "Eu vinha na preferencial e o pedestre cruzou minha frente. Tentei desviar dele e acabei caindo", conta. "Bati com a cabeça no meio-fio e já passei por duas cirurgias em função do ocorrido."

Já o motoboy Leandro Garcia Rosa, de 24 anos, caiu com a moto quando descia a BR-277, em direção ao litoral do Estado. Ele está há sete anos na atividade e define a profissão como arriscada: "Muitos motoristas, tanto de carros de passeio quanto de ônibus e caminhões, não respeitam os motoboys. Acham que todos são imprudentes e atrapalham o trânsito. Isso contribui para que os acidentes aconteçam", conclui.

Fonte: Paraná Online
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