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12/05/2004 - Após incêndio, seis lojas ficam fechadas no Estação
Seis das cerca de 250 lojas do Shopping Estação, em Curitiba, não abriram ontem, um dia após o incêndio que destruiu uma área de depósito existente nos fundos das Lojas Americanas. Mesmo assim, a direção do shoppping informou que o movimento foi considerado normal e que deveria ser mantida a média diária de 30 mil visitantes.
Segundo a assessoria de imprensa do shopping, o fogo destruiu uma área de 200 metros quadrados. Nesse espaço ficava, principalmente, o estoque das Lojas Americanas, que foi totalmente consumido pelas chamas. O calor também danificou o teto da seção de roupas infantis, mas não chegou a atingir os produtos.
O incêndio não se propagou para a loja Marisa, vizinha à Americanas, porque foi contido quando ainda estava num corredor de acesso. Mesmo assim, mercadorias da loja foram danificadas pela fuligem e por isso consideradas perdidas.
Como reflexo do incêndio, outras quatro lojas que ficam no andar de baixo das Americanas e Marisa também mantiveram as portas fechadas ontem – elas foram atingidas por infiltração de água. O calor também fez com que parte do telhado do shopping cedesse e retorceu barras de ferro.
Apesar dos danos, a direção do shopping estima que parte das lojas afetadas pelo acidente voltem a funcionar normalmente hoje. Somente a Americanas deve permancer fechada por mais alguns dias. Tanto as lojas atingidas como o shopping têm seguro contra incêndio.
Os trabalhos de reconstrução do telhado e reparos nas áreas mais atingidas devem se prolongar por 30 dias. O material utilizado – o mesmo que já existia no local – é o dry wall, um forro de vedação feito a base de gesso, que é de fácil colocação, mas que também pode queimar rapidamente.
A direção do shopping se recusou a apresentar hipóteses sobre o que teria dado origem ao incêndio. Eles vão esperar o resultado da perícia técnica, que está sendo feita por peritos do Instituto de Criminalística do Paraná e só deverá ser concluída na primeira quinzena de junho. O cálculo dos prejuízos também só deve ser divulgado após a conclusão do laudo técnico, para não prejudicar a avaliação que será feita pelas seguradoras.
Uma das hipóteses que está sendo estudada é de que o fogo tenha começado durante obras de reparos no telhado do shopping. Segundo essa versão, uma faísca saiu de um maçarico operado por um dos operários que estavam no telhado e deu origem às chamas. Como estavam sem extintor, os trabalhadores não conseguiram conter o fogo, que se propagou rapidamente.
Foram necessários 50 bombeiros e sete caminhões especiais para apagar o incêndio. Além disso, o trabalho mobilizou pelo menos mais 100 pessoas, entre brigada de combate a incêndio do shopping, policiais militares, agentes de trânsito e guardas municipais. A densa fumaça que se espalhou sobre o shopping atraiu muitos curiosos. Algumas ruas ficaram interditadas, o que deixou o trânsito lento na região.
Fonte: Paraná Online
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